Os GOfiter@s fazem mais exercício físico do que os espanhóis que são ativos

Sempre vos falámos da importância de acumular, pelo menos, 150 minutos de atividade física por semana, para manter um estilo de vida saudável e evitar comportamentos sedentários prejudiciais para a saúde.

Esta falta de atividade é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças não transmissíveis e uma possível morte prematura em adultos, pelo que se tornou um problema de saúde pública mundial. Em Espanha, tal como noutros países europeus, esta questão não é exceção, pois a falta de atividade física suficiente representou 9,3% das doenças coronárias, 10,3% da diabetes tipo 2, 13,8% do cancro da mama, 14,9% do cancro do cólon e 13,4% da mortalidade por qualquer causa durante 2012. Ao mesmo tempo, a esperança de vida aumentaria em 0,78 anos se o sedentarismo fosse eliminado.

Por outro lado, as despesas de saúde atribuídas à falta de atividade física em Espanha foram quantificadas em 2,024 milhões de dólares em custos diretos, 1,425 milhões de dólares em custos para o setor público e 461,6 milhões de dólares para as famílias. Portanto, reduzir o impacto da falta de atividade física na vida das pessoas, e nos sistemas de saúde pública, trará benefícios consideráveis para a saúde pública, mas continua a ser um dos desafios atuais para os decisores políticos.

Os Planos de Ação Global de 2013 e 2018 da Organização Mundial de Saúde desafiam os países a aumentar a prevalência de atividade física em, pelo menos, 10% dos dados de referência de 2010 até 2025, e 15% dos dados de referência de 2016 até 2030. No entanto, os níveis de atividade física diminuíram na Europa nos últimos 15 anos, tal como em Espanha, onde estes níveis diminuíram significativamente entre 2013 e 2017, tanto em homens como em mulheres, anulando, assim, os objetivos estabelecidos pelos Planos de Ação Global.

Os centros desportivos são um elemento chave na promoção da actividade física, uma vez que foram especificamente concebidos para este fim. São lugares desfrutados diariamente por milhares de pessoas, que começam, reiniciam ou continuam com um hábito. Em Espanha, por exemplo, cerca de 5,3 milhões de pessoas (≈11,4% da população adulta) estão matriculadas num centro desportivo. Além disso, estes centros são concebidos para abordar muitos dos factores contextuais que afectam os planos de actividade física das pessoas (por exemplo, ambientes seguros; relação social com outros utilizadores, horários prolongados, amplas oportunidades de exercício (individual ou em grupo, etc.), tornando-os num ambiente único para a participação do público em grande escala na actividade física.

Sabemos que tanto nos nossos centros GO fit, como nas suas tarefas diárias, cumpriu esta missão e, graças a isso, está mais feliz e mais capaz a cada dia.

Hoje podemos confirmar esta afirmação, porque a ciência já no-la provou.

Através do estudo sobre a Análise Comparativa da actividade física dos assinantes de centros desportivos versus a população espanhola em geral, desenvolvido pela nossa equipa de cientistas GO fit LAB, sabemos agora que os espanhóis que estão inscritos num centro desportivo GO fit são mais activos do que os que não o são. Os dados identificam claramente a capacidade dos centros GO fit para promover a actividade física regular nas pessoas, o que afecta positivamente a sua experiência de exercício e as suas vidas.

O estudo também conclui que os mais velhos passam menos tempo em actividade física do que os mais jovens. Ao mesmo tempo, também analisa o nível de actividade de acordo com o sexo, identificando que as mulheres gastam, em média, menos tempo em actividade física do que os homens, independentemente da sua idade.

Mas o facto mais revelador para nós é o que nos afeta diretamente, o que vos afeta a vocês, GOfiter@s, é este trabalho também demonstrar que a atividade que fazem nos nossos centros é superior à desenvolvida, em média, por homens e mulheres ativ@s espanhóis. É aqui que temos de vos dar os parabéns!

Apenas 15,5% dos sócios dos nossos centros GO fit declararam ter um nível baixo de atividade, em comparação com 47% que definem o seu nível como elevado¹. De facto, estes mesmos sócios mostraram uma maior prevalência de atividade física de alta intensidade em comparação com o resto da população ativa espanhola, independentemente do sexo ou da idade.

As diferenças nos níveis de atividade física entre homens e mulheres confirmaram-se tanto nos membros dos centros desportivos GO fit como na população em geral. No entanto, tanto os homens como as mulheres dos nossos centros desportivos GO fit mostraram um maior equivalente metabólico² em min/semana do que os espanhóis definidos como ativos.

¹A atividade física elevada ou vigorosa representou uma proporção mais elevada do equivalente metabólico em min/semana nos membros dos centros desportivos do que na população em geral, independentemente do grupo de atividade física (AF baixa; AF moderada; AF alta).

²O MET ou equivalente metabólico equivale a 3,5 ml O₂/kg de peso corporal/minuto. O MET é habitualmente utilizado como indicador de medida de esforço. Adicionalmente, o gasto energético do exercício realizado pode ser obtido a partir deste valor.